Leitura do artigo 1
a)Momentos, marcas, sinais de que há uma preocupação dos participantes da pesquisa – professor-pesquisador; bolsistas/colaborador em formação – em construir um “lugar de fala”, que aponta para posturas e imposturas;
Há
marcas dessa preocupação no momento em que os pesquisadores percebem que muitos
dos bolsistas não tinham o hábito da leitura e da escrita, isso já seria um
problema inicial, já que eles teriam que propor e incentivar leituras e também
a escrita aos alunos do ensino fundamental. A partir desse momento, houve a
construção do indivíduo para que também pudesse construir ao seu redor e o “lugar
de fala”, através de vários processos criativos. Desse modo, nota-se o quanto as abordagens selecionadas colaboraram ou colaboram para o desenvolvimento de
todos.
b)Onde pode ser vista ou entrevista a noção de WINKIN (1998) do “saber estar com!”, que aponta para a postura de não neutralidade do pesquisador no campo.
No momento em que os bolsistas
encontram uma certa resistência dos alunos com a questão da leitura, da escolha
da obra, tiveram que mudar suas estratégias, no lugar de um livro propuseram
para a classe assistir um filme, junto a uma tarefa escrita. Podemos perceber então
que os pesquisadores tiveram que se adequar às vivências daqueles alunos,
perceberam que, a abordagem anterior (a leitura do livro) não caberia naquele
momento para aquela classe, visto que a maioria não lia, então, para chamar a
atenção de todos e fazer com que participassem das atividades propostas,
buscaram uma melhor maneira. Houve então uma troca entre classe e
pesquisadores.
Leitura do
artigo 2
a)Em que medida o trabalho pedagógico proposto pode ser relacionado à noção de WINKIN (1998) do “saber ver!”, ou seja, saber rever e repensar suas crenças, valores, conhecimentos cristalizados em função de um determinada experiência com o “outro”.
A partir do momento em que os
pesquisadores observaram que o que estava no cronograma inicial não iria funcionar
com aqueles alunos por diversos fatores individuais e de infraestrutura da
escola, eles elaboraram novos planos e atividades que tivesse centralidade nos
alunos e na comunidade. Poder observar tudo isso e ter a sensibilidade de
entender e ver o outro, de ouvi-lo e saber quais são suas necessidades, é
enxergar de maneira empática. A liberdade com a qual o alunos manifestaram suas
produções, só mostra que o que falta realmente é “Saber ver”, não com os seus,
mas com os olhos do outro.
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